6 de novembro de 2011

FIBROMIALGIA



Há pouco mais de 30 anos, o estudo de casos de pessoas que relatavam dores no corpo de longa duração, sem que se constatasse alguma atividade inflamatória, levou um grupo de reumatologistas norte-americanos a criar a denominação “síndrome de fibromialgia”, para descrever essa condição complexa em que, além da dor, ocorrem diversas manifestações de alterações do funcionamento do organismo, que seguem um padrão.

Depois dessa definição, considerada como duvidosa por alguns setores, porque não se encontravam exames específicos de laboratório ou de imagem para fazer o diagnóstico com precisão, ocorreu uma grande expansão no número de casos relatados.

Entretanto, provavelmente nem todos esses casos se enquadram na definição da síndrome de fibromialgia. Outras formas de dor crônica (as dores que duram mais do que alguns meses), como as síndromes de dor complexa regional, podem ser confundidas com a síndrome de fibromialgia, porque incluem sintomas de perturbações do sistema nervoso central.

A palavra fibromialgia significa dor nas fibras musculares, mas essa não é uma denominação muito apropriada, porque a dor no corpo referida pelos pacientes com essa síndrome não se restringe aos músculos, incluindo qualquer parte do corpo onde haja terminações nervosas especializadas em transmitir dor, como a própria pele e as articulações.

O quadro não se limita à dor. Depressão, fadiga, alterações hormonais e do sono fazem parte do conjunto de manifestações dessa forma de adoecimento, assim como perturbações do funcionamento do organismo, comumente dos aparelhos digestivo e urinário.
O fato de a e fibromialgia afetar mais mulheres do que homens, numa proporção de mais de 80% dos casos, indica o caráter genético da síndrome, e na família das pessoas com esse tipo de problema há uma tendência para ter dor crônica associada a distúrbios do sistema nervoso. Frequentemente os sintomas se apresentam depois de um grande estresse ou trauma emocional.

Todas as manifestações da síndrome são devidas a transtornos do funcionamento do sistema nervoso e, portanto, não se trata de uma doença reumática. Estudos do cérebro mostram atividade anormal em certas regiões relacionadas com a percepção da dor.

O tratamento dessas pessoas, por causa da natureza complexa do problema, demanda uma abordagem transdisciplinar. O uso conjunto de medicamentos que atuam no sistema nervoso, estimulação neural periférica (eletroneuroestimulação, acupuntura), psicoterapia, fisioterapia, exercícios físicos, é o que garante os melhores resultados.

Os melhores resultados são obtidos quando os pacientes percebem que é preciso dedicação e vontade de melhorar, investindo o seu tempo nos tratamentos prescritos, e quando podem contar com equipes treinadas para alcançar esse objetivo.

Por esta razão, o tratamento de RSE (Reequilibrio Somato Emocional), consegue transpor um tratamento a fundo para essas dores que muitas vezes são somáticas.
Neste tratamento, conseguimos atuar Corpo e Mente, associando e substituindo outras técnicas. Conheça um pouco mais sobre essa terapia inovadora e com tratamento individualizados.






Fonte: Norton Mortz Carneiro


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