Há pouco mais de 30 anos, o
estudo de casos de pessoas que relatavam dores no corpo de longa duração, sem
que se constatasse alguma atividade inflamatória, levou um grupo de
reumatologistas norte-americanos a criar a denominação “síndrome de
fibromialgia”, para descrever essa condição complexa em que, além da dor,
ocorrem diversas manifestações de alterações do funcionamento do organismo, que
seguem um padrão.
Depois dessa definição,
considerada como duvidosa por alguns setores, porque não se encontravam exames
específicos de laboratório ou de imagem para fazer o diagnóstico com precisão,
ocorreu uma grande expansão no número de casos relatados.
Entretanto, provavelmente nem
todos esses casos se enquadram na definição da síndrome de fibromialgia. Outras
formas de dor crônica (as dores que duram mais do que alguns meses), como as
síndromes de dor complexa regional, podem ser confundidas com a síndrome de
fibromialgia, porque incluem sintomas de perturbações do sistema nervoso
central.
A palavra fibromialgia significa
dor nas fibras musculares, mas essa não é uma denominação muito apropriada,
porque a dor no corpo referida pelos pacientes com essa síndrome não se
restringe aos músculos, incluindo qualquer parte do corpo onde haja terminações
nervosas especializadas em transmitir dor, como a própria pele e as
articulações.
O quadro não se limita à dor.
Depressão, fadiga, alterações hormonais e do sono fazem parte do conjunto de
manifestações dessa forma de adoecimento, assim como perturbações do funcionamento
do organismo, comumente dos aparelhos digestivo e urinário.
O fato de a e fibromialgia afetar
mais mulheres do que homens, numa proporção de mais de 80% dos casos, indica o
caráter genético da síndrome, e na família das pessoas com esse tipo de problema
há uma tendência para ter dor crônica associada a distúrbios do sistema
nervoso. Frequentemente os sintomas se apresentam depois de um grande estresse
ou trauma emocional.
Todas as manifestações da
síndrome são devidas a transtornos do funcionamento do sistema nervoso e,
portanto, não se trata de uma doença reumática. Estudos do cérebro mostram
atividade anormal em certas regiões relacionadas com a percepção da dor.

Os melhores resultados são
obtidos quando os pacientes percebem que é preciso dedicação e vontade de
melhorar, investindo o seu tempo nos tratamentos prescritos, e quando podem
contar com equipes treinadas para alcançar esse objetivo.
Por esta razão, o tratamento de
RSE (Reequilibrio Somato Emocional), consegue transpor um tratamento a fundo
para essas dores que muitas vezes são somáticas.
Neste tratamento, conseguimos
atuar Corpo e Mente, associando e substituindo outras técnicas. Conheça um
pouco mais sobre essa terapia inovadora e com tratamento individualizados.
Fonte: Norton Mortz Carneiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário