17 de novembro de 2011

O Sentido da Vida - Parte I



Não importa como você a olha, a vida é estranha. Muito estranha.
Por exemplo: é um fato inquestionável que, somos todos feitos exatamente da mesma substância das formas de vida mais inteligentes, criativas e magníficas do Universo.
Alem disso, somos feitos da mesma matéria atômica das maiores montanhas do nosso planeta e das estrelas mais brilhantes da nossa galáxia. É claro que isso também vale para batatas, lesmas e suflê de chuchu – o que talvez explique por que tantas coisas na vida não fazem sentido.

Para começar, por que nos impressionamos e ficamos tão obcecados com coisas e feitos de grandes dimensões, quando na verdade são as coisas pequenininhas que, combinadas, tornam as grandes coisas possíveis?
Por que tentamos criar nosso próprio mundinho para ter a ilusão de que controlamos completamente nossa existência, quando sabemos muito bem que não controlamos?
Por que afirmamos a toda hora que a individualidade é a essência de nossa maneira de ser, e depois aceitamos um grau degradante de conformismo em quase todos os aspectos das nossas vidas?

Por que as crianças acreditam em “fadas” e “gente grande” não?

E por que nos grilamos tanto com nossas discordâncias, quando de fato são as nossas diferenças que tornam a vida interessante?
Afinal, se metade do mundo está sempre de cabeça para baixo, seria impossível todos concordarem sobre tudo. Mesmo algo tão básico e profundo quanto “não mastigue com a boca aberta” é ima regra menos universal do que você poderia imaginar.

Por que será que quando as paixões se inflamam a gente opta por discutir e brigar, quando dançar um “cha-cha-cha” é muito menos estressante, muito mais agradável e alivia a tensão do mesmo jeito?
Por que gostamos de sentir que somos membros de uma espécie, e ao mesmo tempo construímos tantas barreiras defensivas em torno de nossos sentimentos que nunca conseguimos ser realmente próximos de alguém?
Talvez a confusão exista porque a vida sempre é o que parece. Como espécie, somos obcecados pela aparência.


Usamos filtros para só ver o que queremos ver. Quando finalmente abrimos os olhos, podemos nos chocar com o modo obscuro com que olhávamos o mundo de acordo com nossos planos mesquinhos. Sem os filtros, você pode olhar com mais clareza para você mesmo e fazer perguntas objetivas sobre o Universo e o seu lugar nele. Em outras palavras, investigar o sentido da vida.


Afinal, do que se trata a vida? Bem, já se ouviu muito que a vida é uma viagem. Mas uma viagem para onde, exatamente? Há quem diga que o sentido da vida é adquirir sabedoria. Se isso é verdade, por que os sábios costumam se vestir tão mal?

Outros dizem que a vida não tem sentido. Que a vida apenas “É”. Coisa profunda! E há os que dizem que só estamos no mundo para ter uma família. Afinal, a necessidade de deixar descendentes em seu lugar esta no mapa genético de todo ser vivo.
No entanto, isto significa que toda nossa existência é determinada pelo impulso sexual. Tudo bem, um fim de semana prolongado pode ser, mas toda a nossa existência? Sei não.
Aliás, chegue um pouco mais perto, tenho segredo para lhe contar...

TODA ESTA CONVERSA É COMPLETAMENTE IMBECIL!!!

Continuação.....

2 comentários:

  1. A vida não apenas é, nós a contruimos do nosso jeito, certo ou errado, ninguem pode julgar, mas construimos baseado nos nossos sonhos e queremos dividí-lo com amigos, mas continua sendo nossos sonhos e ninguem pode vive-los por nós, e apostamos demais no outro, quando devemos apostar em nós e seguir nosso caminho por nos mesmos nunca pensando que poderia ser melhor se o outro fizesse isso ou aquilo. Dai podemos passar a achar a vida somente uma existencia, mas não o é. A vida é nosso querer, nossa busca, nossa descoberta enfim e nada como um dia apos o outro. Beijos

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  2. Bom dia!Lindo,lindo......,continue sendo profunda e que quando estiver com mais idade sua vida se tornara mais leve,como crianças que acreditam em fadas.
    Como tudo na vida são escolhas,comece a fazê-las com mais discernimento,para um futuro bem proximo ser menos doloroso.
    Afinal todos nós merecemos!
    Bjs

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